sábado, 4 de outubro de 2008

Tamanha ousadia da justiça...

Prestem atenção neste fato, verídico! M. B. entrou com um processo contra a FOSPA-ESTADO, para pedir a incorporação do aumento (lei Brito-1996) no salário, que seria de direito aos funcionários públicos do RS. Ganhou o processo em 13/09/2001(sentença procedente).Valor da ação: R$ 546,50 – data de baixa: 19/03/2004. Mas, a FOSPA apelou na justiça e a justiça favoreceu a FOSPA (estado), que então, se livrou de conceder o aumento, que já era de direito do funcionário, M.B. - músico concursado (professor de orquestra). Valor da causa: R$ 5.766,20 pagos num prazo máximo de 72 h (quero tudo de volta)– a partir da surpresa! intimação do oficial de justiça, 23/06/07. Pagar, ao invés de receber apenas um direito. Isso mesmo! Sequer se preocuparam de onde o cidadão vai tirar o dinheiro!?! Sim! Na ocasião, não havia este valor no caixa. O salário defasado, não chega pra pagar todas as despesas do mês, assumidas com fé. Prestação da casa, escola pra dois filhos, alimentação e outros gastos de necessidade básica. Agrados, nem pensar! Fizemos empréstimo, nos humilhamos perante a família e amigos, diante da situação desesperadora. Isso é legal? Torturar um cidadão honesto, indefeso, ignorante perante as leis, um trabalhador que paga seus impostos e só queria reaver o que era seu por direito, pra viver com dignidade em uma união familiar!?! Que justiça é essa? Como um cidadão vai ter coragem de confiar naquilo que mais acreditava, e foi buscar ajuda... A JUSTIÇA! Quem são os culpados?? Vários colegas da mesma classe, trabalhadores da mesma fundação, AFOSPA, com os mesmos direitos e princípios da lei, foram contemplados pela justiça e estão recebendo os valores $ corrigidos em seus salários. Isso não é desanimador? Isto é a prova viva, da contribuição da justiça, que induz a violência humana... O povo só quer viver em PAZ! Eu também! Neste ano, 2008, a Srª Governadora do RS, autorizou o pagamento da lei Brito em quatro parcelas, para todos os funcionários do estado, independente de ter entrado na justiça ou não. Todos trabalhadores, já tinham direito ao aumento em 1996. Mas, o dinheiro que não recebi enquanto colegas da mesma classe, estão recebendo a anos, por decisão da justiça incoerente, fica no bolso de quem!?... fica no bolso de quem?!? A diferença é grande. Preciso de um advogado que tenha, realmente, interesse no caso. Não sei mais pra quem apelar. Não é justo, o que aconteceu... Deve haver alguma lei que possa proteger o cidadão e seus direitos. Ainda tenho um fio de ESPERANÇA, e é nela que vou me agarrar. Acredito nos bons profissionais. Um advogado que não perdeu o amor próprio e tem paixão pela profissão. Tenho certeza que assim vou reaver tudo bem certinho, como deveria ter acontecido, naturalmente... * É justo e imperdível o reparo por Danos Morais, que nossa família foi submetida. Efeitos maléficos marcados pela dor, pelo sofrimento. A apatia, a morbidez mental, que tomam conta e afetam o ânimo psíquico, moral e intelectual. Surgem o padecimento íntimo, a humilhação, a vergonha, o constrangimento de quem é ofendido em sua honra e dignidade, o vexame e a repercussão social por um crédito negado. O desgaste dos nervos, a moléstia da tristeza projetados no físico, são danos de fundo moral e conseqüências econômicas, poderá estender-se ao dano patrimonial, se a agressão de alguma forma, impedir ou dificultar atividade profissional da vítima, fragilizada por tanta incoerência da justiça. Deus é grande! Ele tem o poder e somos filhos dele... então, também temos poder...

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